Espetáculo de Percussão e Canto 'PRÈS DE MOI'
Espetáculo de Percussão e Canto "Près de Moi"
Sinopse
“Près de moi” é um espetáculo de canto e percussão que reúne os mundos de dois irmãos. Uma fusão entre o universo performativo de Miguel e o clássico de Rita. Ou, talvez, entre o clássico de Miguel e o performativo de Rita. É um espetáculo que nos pertence enquanto artistas plurais, com múltiplos interesses, e que nos convida a voltar às raízes: voltar a tocar juntos, como fazíamos em pequenos, como ainda fazemos em casa. É uma oportunidade para nos conhecermos melhor, para aprendermos um com o outro, e para mergulharmos nos respetivos mundos. “Près de moi” marca a primeira vez que subimos juntos ao palco.
Música de Óscar Escudero/ Belemish Moreno-Gil, Nadia Boulanger, Reynaldo Hahn, Yves Mortand, François Sarhan, Georges Bizet, Iánnis Xenakis, Gisela João, Franz Schubert, Richard Strauss, Heitor Villa-Lobos, Kurt Weill.
RITA FILIPE
A mezzo-soprano portuguesa Rita Filipe frequenta, atualmente, o curso de Canto Lírico com Elène Golgevit, no Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris (França). Nesta insituição estudou, entre 2022 e 2024, com Chantal Mathias. Desde 2019, tem colaborado como solista com várias formações prestigiadas, entre as quais se destacam: Orquestra Real Câmara (Maestro Enrico Onofri), Os Músicos do Tejo (Maestro Marcos Magalhães), Helsinki Baroque Orchestra, Ensemble MPMP (Maestro Jan Wierzba), Orquestra de Câmara Portuguesa (Maestro Pedro Carneiro), Orquestra Académica de Lisboa (Maestro Tiago Oliveira) e Divino Sospiro (Maestro Massimo Mazzeo).
Nos últimos anos, deu vida a várias personagens em palco: Orfeo (Orfeo ed Euridice, de Gluck), no Auditório Olga Cadaval; Lugrezzia (Lo Frate ’Nnamorato, de Pergolesi), no Helsinki Musiikkitalo (Finlândia); 2.ª Dama (A Flauta Mágica, de Mozart), no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian; Maddalena (Il Viaggio a Reims, de Rossini), no Centro Cultural de Belém; Suor Infermiera (Suor Angelica, de Puccini). Em concerto, interpretou obras como a Paixão segundo São João de J.S. Bach, o Requiem de Mozart, o Gloria de Vivaldi, bem como Žofka, no ciclo de canções The Diary of One Who Disappeared de Janáček.
Em França, colabora regularmente com o Ensemble Pygmalion, dirigido pelo Maestro Raphaël Pichon, com o qual se apresenta em diversos palcos europeus. Fez parte, também, do Coro Gulbenkian, do Nova Era Vocal Ensemble e do Ensemble Vocal Aura. Em 2022, gravou e interpretou, com o Ensemble MPMP, as obras vencedoras do concurso Prémios Musa 22, dedicado à composição contemporânea. Em 2024, participou na gravação do disco In Parasceve, com a Orquestra Real Câmara.
Rita iniciou os seus estudos de canto na Escola Artística do Conservatório Nacional, com o professor António Wagner Diniz, entre 2019 e 2022, concluindo a disciplina de Canto com nota máxima. Participou, ainda, em masterclasses com Léa Sarfati, Christian Hilz e Andrea de Carlo. Paralelamente ao seu percurso na música erudita, desenvolve, também, trabalho na área da música ligeira. Participou em diversos espetáculos do Grupo TEMA - Mafra. É licenciada em Teatro – Ramo de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
MIGUEL FILIPE
Natural de Santo Isidoro, Mafra, Miguel Filipe (n. 1994) cresceu num seio familiar repleto de música e teatro. Atualmente divide a sua atividade artística pela música, performance e criação/ composição. Estudou Percussão na Escola Profissional da Metropolitana, Escola Superior de Música de Lisboa (Licenciatura) e Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon (Mestrado). A formação em performance/ dança foi concretizada no Senegal, Paris e Áustria. Enquanto performer, colabora, regularmente, desde 2014, com a coreógrafa Marlene Monteiro Freitas, nas obras "... De Marfim e Carne – as estátuas também sofrem..." (2014); "Bacantes- prelúdio para uma purga" (2017); "MAL – Embriaguez Divina" (2020); e "NÔT" (2025), tendo realizado apresentações em diversos países e em alguns dos mais importantes palcos de artes performativas.
Colabora, também, como performer e compositor com a companhia Aniki Vóvó, na peça "Des Oiseaux" (FR), de Joana Schweizer; com o Ballet du Nord, na peça "Let’s Move" (Roubaix, FR), dirigido por Sylvain Groud; na peça "Hurlula", de Flora Détraz e na peça "Éclats", de Léa Vinette. Já colaborou com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra de Câmara Portuguesa, o Ensemble Lucilin, François Sarhan, a Orquestra Sinfónica Casa da Música, o Ensemble MPMP, a Orquestra de Sopros da União Europeia, Aduf de José Salgueiro e foi cofundador do duo de percussão Sforzanduo.
Foi laureado em diversos concursos para percussão, destacando os prémios obtidos no concurso Prémio Jovens Músicos (2011, 2013 e 2016), Yamaha Music Foundation e Concours de Musique de Gèneve (2019). Foi Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação GDA e da Fondation Adami. Estreou "Bochecha – sementes para um futuro", em 2022, no Pequeno Auditório do CCB, a sua primeira criação para 3 performers.