A processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff.) é um inseto desfolhador, que pode parasitar todas as espécies dos géneros Pinus e Cedrus, variando a intensidade do ataque consoante o nível populacional da praga, que é fortemente influenciado pelas condições meteorológicas (temperatura e insolação), pelo conjunto de inimigos naturais (insectos parasitóides e predadores, fungos, bactérias, vírus e aves) e pela qualidade e quantidade de alimento.
Geralmente, não causa a morte dos hospedeiros, no entanto, sucessivos ataques e desfolhas muito severas, sobretudo em árvores jovens, levam ao enfraquecimento da árvore e à sua predisposição a outros agentes secundários de declino, podendo levar à sua morte.
Em termos de saúde pública, a processionária pode constituir um grave problema nos anos de fortes ataques e junto a locais habitados ou frequentados pelas populações.
A eficácia do controlo de pragas florestais, mesmo quando em espaços urbanos, exige um conjunto de ações prévias de monitorização da distribuição e status das suas populações, permitindo elaborar um correto diagnóstico e, deste modo, o delineamento das ações de controlo mais adequadas, de forma a garantir a eficácia dos mesmos.