Peixes Nativos
O Município de Mafra é um dos municípios aderentes ao projeto Peixes Nativos - monitorização e educação ambiental, que resulta de uma parceria entre o ISPA - Instituto Universitário e a Águas do Tejo Atlântico, S.A.
A monitorização ocorre no âmbito das espécies ameaçadas de peixes de água doce autóctones em rios intermitentes do centro do país. Paralelamente às monitorizações científicas, serão realizadas ações de sensibilização ambiental dirigidas a crianças do 1.º ciclo. Este projeto tem o apoio institucional do MARE - Centro de Ciências do Mar e Ambiente, do ICNF - Instituto para a Conservação da Natureza e Florestas, do Aquário Vasco da Gama e do Pavilhão da Ciência - Ciência Viva.
O rio Lizandro alberga três espécies nativas de peixes:
Boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), cujo estado de conservação é “Criticamente em perigo” de extinção.
Escalo-do-sul (Squalius pyrenaicus), cujo estado de conservação é “Criticamente em perigo” de extinção.
Barbo-comum (Luciobarbus bocagei), cujo estado de conservação é “criticamente em perigo” de extinção.
No rio Lizandro, também é possível observar enguias (Anguilla anguilla), espécie migradora, cujo o estado de conservação é “criticamente em perigo” de extinção.
O rio Safarujo é um dos únicos refúgios do Ruivaco-do-oeste (Achondrostoma occidentale), peixe nativo de água doce em Portugal, endémico das ribeiras do Oeste. Esta espécie, cujo estado de conservação é “em perigo” de extinção, tem sido alvo de repovoamentos neste rio.
Mais informações sobre o projeto aqui.