Prémio Literário do Município de Mafra - 3.ª edição
A Câmara Municipal de Mafra instituiu bienalmente o Prémio Literário do Município de Mafra, visando incentivar, promover e divulgar a criação literária. O prémio será atribuído, alternadamente a obras inéditas de poesia e de ficção em prosa. A terceira edição decorre no biénio de 2025/2026, destinando-se a premiar o melhor trabalho inédito na modalidade de poesia.
Serão admitidos a concurso exclusivamente textos inéditos, escritos em língua portuguesa, da autoria de nacionalidade portuguesa ou estrangeira e de autoria única, atribuindo-se ao vencedor uma retribuição pecuniária e a publicação da obra premiada.
Consulte as Normas de Participação
Prazo de candidaturas | 28 de maio de 2025 a 29 de janeiro de 2026
Local de receção das candidaturas
- Pessoalmente: balcão de atendimento da Câmara Municipal de Mafra (2.ª a 6.ª feira, das 9h00 às 17H00)
- Via correio (registado, com aviso de receção) para o seguinte endereço:
Câmara Municipal de Mafra
Secretariado do Prémio Literário do Município de Mafra
Praça do Município
2644-001 Mafra
Mais informações | e-mail: premioliterario@cm-mafra.pt
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Biografia
Nasceu em Lisboa, a 19 de Fevereiro de 1951.
Fez o Ensino Secundário no Colégio Militar, onde escreveu poesia desde a adolescência. Começou a dizê-la há 50 anos, numa noite de junho ao lado do Zeca Afonso e de vários outros. A poesia nunca mais o deixou. Irrequieto, atravessou os anos finais do Estado Novo vestido de palavras a arder.
Tornou-se famoso pela sua participação no concurso "A Visita da Cornélia".
Formou-se em Arquitetura e foi professor e formador de professores de Artes.
Formou-se em guionismo para televisão e cinema. Escreveu para Rádio, Teatro, Televisão e Cinema.
Escreveu contos para adultos e muitas histórias para crianças.
Fez a especialização académica sobre promoção da leitura e do livro e dinamização de bibliotecas.
Integrou e organizou diversos encontros internacionais de literatura.
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Biografia
Inês Fonseca Santos (Lisboa, 1979) é escritora e jornalista. Licenciou-se em Direito e tirou o mestrado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Escreveu, entre outros, o volume "Regressar a Casa com Manuel António Pina"; os livros de poesia "As Coisas", "A Habitação de Jonas", "Suite Sem Vista" e "Os Grandes Animais"; os livros infantojuvenis "A Palavra Perdida", "José Saramago. Homem-Rio", "Vincos", "A Cidade", "Um Milhão de Rebuçados", o actividário "Dança" e "Agustina Bessa-Luís. O Riso de Todas as Palavras".
Faz o programa Todas as Palavras (RTP3) e é guionista dos espetáculos para a infância do projeto Boca Aberta (Teatro Nacional D. Maria II).
Créditos da foto: Estelle Valente
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Biografia
Poeta e ficcionista português, diplomata de carreira, Luís Filipe Castro Mendes nasceu em 1950 e, ainda muito jovem, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil. Em 1974, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Teve atividade política militante antes do 25 de Abril e entre 1974 e 1977, ano em que iniciou a sua carreira diplomática. Foi cônsul geral no Rio de Janeiro, embaixador de Portugal em Budapeste, Nova Deli, UNESCO-Paris e, finalmente, junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. Foi Ministro da Cultura, entre 2016 e 2018.
Publica o seu primeiro livro (“Recados”) em 1983, seguindo-se “Areias Escuras” (1984), “Seis Elegias e Outros Poemas” (1985), “A Ilha dos Mortos” (1991), “O Jogo de Fazer Versos” (1994), “Viagem de inverno” (1993), “Correspondência Secreta” (1995), “Modos de música” (1996) e “Outras Canções” (1998). De 2001, é o livro “Os Dias Inventados” e, em 2011, publica “Lendas da Índia”, em 2014, “A Misericórdia dos Mercados” e, em 2016, “Outro Ulisses regressa a casa”. Em 2018, publica uma coletânea de “Poemas Reunidos”. Em 2021, publica um novo livro de poesia, “Voltar”. No ano de 2024, publicou dois livros de artigos e ensaios, “Um Estranho Animal de Duas Cabeças” (editora Labirinto, Fafe) e “Tentação da Prosa” (editora Exclamação, Porto).
Tem uma coletânea de poemas publicada no Brasil (“Poemas Reunidos”, 1999) e obras traduzidas em alemão (“Fremde Nahe”, 2018) e em francês (“Légendes de l’Inde”, 2020).
Teve o Prémio Nacional de Poesia Teixeira de Pascoaes, em 2021, pelo conjunto da sua obra e teve, anteriormente, os prémios de poesia do Pen Clube (“A Ilha dos Mortos”), D. Diniz da Fundação Casa de Mateus (“O Jogo de Fazer Versos”) e António Quadros, da Fundação António Quadros (“Lendas da Índia”).