Largo da Feira da Malveira: uma nova centralidade para todos
A Câmara Municipal aprovou, hoje, o lançamento de concurso público para a requalificação do Largo da Feira da Malveira e da Avenida José Batista Antunes, incluindo a remodelação das redes de água e saneamento, no valor de 3.614.491€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. A ambição é fazer do “coração” da Malveira um espaço com vida: introduzindo uma nova dinâmica na feira semanal; promovendo a utilização do espaço público para fins turísticos, culturais e de lazer; e contribuindo para a valorização paisagística da envolvente.
Objetivos:
• Requalificar o espaço público do Largo da Feira da Malveira, incluindo a reabilitação dos equipamentos existentes;
• Contribuir para a melhoria da higiene, limpeza e salubridade do largo, incentivando a deposição seletiva dos resíduos resultantes das atividades económicas;
• Fomentar a utilização do espaço público para outros fins, nomeadamente turísticos, culturais e de lazer (em articulação com o edifício localizado no centro do largo, a denominada “Casa da Família Canas”, que está em fase final de requalificação para instalação do Centro Cultural da Malveira), assim atraindo novos públicos;
• Arranjo urbanístico do largo e da sua envolvente, ao nível da mobilidade, estacionamento, iluminação e mobiliário urbano, destacando-se a criação de plataformas pedonais, áreas de ensombramento e espaços verdes, incluindo a disponibilização de um anfiteatro ao ar livre, um quiosque e um parque infantil;
• Preservar o chafariz, classificado como imóvel de interesse patrimonial, atendendo ao seu valor histórico;
• Reforçar o alinhamento entre o Largo da Feira e a estação do caminho de ferro, através da introdução de uma rotunda no final da Avenida José Batista Antunes;
• Assegurar a valorização paisagística da Avenida José Batista Antunes, nomeadamente ao nível da mobilidade, estacionamento, mobiliário urbano e iluminação;
• Remodelar as redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais existentes no subsolo, garantindo o adequado funcionamento hidráulico, a otimização do desenvolvimento espacial e a ampliação da capacidade às necessidades atuais e futuras. Pretende-se que esta intervenção decorra em simultâneo com o arranjo urbanístico, de modo a minimizar quer os custos com a abertura de valas e a reposição de pavimentos, quer ainda os transtornos causados à população.
