O Dispositivo Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2021 foi hoje apresentado, estrutura que, centralizando os meios, tem como objetivos estratégicos: manter o reduzido número de ocorrências de incêndios rurais; assegurar o baixo nível de danos e impactos; envolver as comunidades nas operações de prevenção e autoproteção; gerir o território, gerir os combustíveis florestais e criar valor.
Nesta apresentação, foi feita uma retrospetiva do trabalho de preparação realizado antes da época de maior risco, destacando: o sistema de videovigilância de incêndios florestais da Área Metropolitana de Lisboa, tendo já sido instaladas duas torres no nosso Concelho; a revisão do Plano Municipal de Defesa da Floresta, que integra alterações importantes no que diz respeito ao problema do interface urbano-florestal; a identificação de zonas mais perigosas e o reforço da notificação dos proprietários para limpeza dos terrenos; a abertura de faixas de gestão de combustível por silvicultura preventiva e fogo controlado, num total de 32,60 hectares; a melhoria da rede viária florestal, tendo sido intervencionados 4 quilómetros; a operação com o meio aéreo dos GIPS da GNR desde 15 de maio; e o apoio municipal aos Bombeiros para a constituição de Equipas de Combate a Incêndios (ECIN), Equipas Logísticas de Apoio ao Combate (ELAC) e Equipas de Intervenção Permanente (EIP).
Do dispositivo fazem parte: Agrupamento de Associações Humanitárias do Concelho (Bombeiros de Mafra, Ericeira e Malveira); Serviço Municipal de Proteção Civil; Serviço de Polícia Municipal; Sapadores florestais municipais; GNR; Escola das Armas; Sapadores florestais da Tapada Nacional de Mafra; Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF); Freguesias do Município de Mafra (apoio logístico); Associação de Caçadores do Concelho (deteção inicial); AFOCELCA – Portucel Soporcel e Navigator; Comando Distrital de Operações de Socorro – Lisboa.
