Notas biográficas - 1 de novembro | 15h00 | Literatura e Memória
Dulce Maria Cardoso
Dulce Maria Cardoso publicou os romances “Eliete” (2018, livro do ano, entre outros, no Público, Expresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), “O Retorno” (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), “O Chão dos Pardais” (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), “Os Meus Sentimentos” (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e “Campo de Sangue” (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura). Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de “O Retorno” recebeu, em 2016, o PEN Translates Award.
Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias “Até Nós” (2008) e “Tudo São Histórias de Amor” (2014). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras, e “Anjos por dentro” foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive. Em 2017, foram publicados os textos “Rosas”, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RTP2.
A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objeto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional.
Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna “Autobiografia não autorizada” (crónicas publicadas em livro, em 2021 e 2023).
Créditos da fotografia: Alfredo Cunha
Gonçalo M. Tavares
Desde 2001, publicou livros em diferentes géneros literários, traduzidos em cerca de 70 países, um pouco por todo o mundo. Recentemente, “Le Quartier (O Bairro)” recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo, assim, à Nobel da Literatura Olga Tokarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol. Ainda em 2021, “O Osso do Meio” foi premiado no Oceanos, Brasil.
Vinte e duas das suas obras foram já distinguidas, em diferentes países. Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, no Brasil, tendo sido premiado três vezes. Foi, ainda, duas vezes finalista do Prix Médicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo.
Com “Aprender a rezar na Era da Técnica” recebeu o Prix du Meilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Salman Rushdie, Elias Canetti, entre outros.
Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França). Prémio Melhor Tradução Margarita Michelena 2019 (México) por "Uma Menina está perdida no seu século à procura do pai".
Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses académicas, etc.
Prémios pela Obra, no seu conjunto: Prémio (Roménia) - Literatura Sem Fronteiras 2018 para o conjunto da Obra; Prémio (Portugal) Universidade de Lisboa 2019; Prémio (Portugal) Vergílio Ferreira 2017.