Cerro Lusitano
Uma vasta área agrícola, genericamente chamada de Quinta d’Ilhas situada no termo da Mafra, foi vinculada, em 1342 por D. Afonso IV e sua mulher Rainha D. Beatriz, numa instituição cuja exploração e rendimento revertiam exclusivamente para fins pios, em particular por sufrágio das almas dos seus instituidores.
Mais tarde, aos 27 dias do mês de Março de 1487, D. João II entregou aos religiosos do Convento de Benfica, metade da sua Quinta d’Ilhas, para que, com a sua exploração pudesse formar e sustentar 4 novos frades Dominicanos. A outra metade continuaria na posse da real fazenda.
Com a foro anual de dois moios de trigo, um de cevada e uma galinha, o domínio útil da propriedade foi outorgado a uma família de nome Leytão que a desmatou, cultivou e a engrandeceu elevando-a a uma importância agrícola ímpar no concelho.
São os descendentes diretos daquela família, que em meados do século XIX, exercitam a remissão do velho foro, confirmada como pura e irrevogável por D. Maria II, ficando assim consolidados ambos os domínios na pessoa, deles possuidor.
Crises dinásticas, tremores de diversa ordem, várias epidemias, usurpação do reino, guerras civis, ocupações estrangeiras e todo o rol de dificuldades inerentes a uma vida de ruralidade intensa, mas determinada, nada arredou a família da sua terra e do seu Cazal.
Presença secular constante, consagram hoje a sua maior atenção ao Cavalo Português: na sua criação e no seu ensino e divulgação, instituindo uma escola de equitação e um centro de reprodução selecionada, objetivamente focada na melhor qualidade do Puro Sangue Lusitano.
Em chão pisado pela mesma família há mais de 400 anos, ergue-se agora o Cerro Lusitano!
Casal do Olaia
Estrada da Casa Nova, n.º10
2655-420 Ericeira
Terça-feira a sábado: 10h00 às 18h00
Domingo: 10h00 às 13h00
Encerrado às segundas-feiras